Nokia desenvolve anel que controla funções do celular

Basta rodar o anel magnético em volta do dedo, 

 ele responde a até oito comandos diferentes





Você deve pensar que, hoje em dia, é possível fazer qualquer coisa com o celular. Mas ainda assim é preciso abrir a bolsa ou levar a mão até o bolso para usá-lo. A Nokia está tentando resolver esse “incômodo”. Pesquisadores da empresa estão desenvolvendo um anel magnético – denominado por eles de Nenya – que, ao ser girado em torno do dedo, pode controlar as funções do telefone.

Aparentemente, o anel é igual a uma jóia comum, mas se trata na verdade de um forte imã. Mover o aparelho causa uma mudança no campo magnético em volta dele, que é captada por uma pulseira no braço do usuário. Esta pulseira está conectada ao celular via bluetooth.

Segundo os pesquisadores, funções como atender uma chamada, trocar a música do player e atualizar sua localização em uma rede social devem estar inclusas no sistema. Por meio de alguns estudos, foi possível calcular uma precisão na escolha em até 45º, podendo portando o anel responder a oito opções diferentes.

Alguns contras, porém, já acompanham o aparelho. A pulseira é grande e não é um acessório bonito de se usar, mas existe a possibilidade de sua parte eletrônica ser incorporada a um relógio, por exemplo, ou mesmo a uma jóia. Também existe o fato de se andar com um imã forte em seu dedo, o que pode atrair objetos metálicos indesejados ou até danificar cartões de crédito. Por enquanto, o Nenya é apenas um projeto, que será apresentado pela Nokia na Conference on Human Factors in Computing Systems, em Vancouver, no Canadá, no mês que vem.




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Imagem mostra momento raro de Lua verde


Telescópio do Chile captura raio esverdeado no topo do satélite natural


Crédito: Gerhard Hüdepohl / ESO


A foto da Lua acima foi capturada pelo astrônomo Gerhard Hüdepohl, por meio do Very Large Telescope, um conjunto de telescópios ópticos localizado no Deserto do Atacama, no Chile. O instrumento pertence ao European Southern Observatory (ESO).

O astrônomo conseguiu registrar um momento raro da Lua, em que um raio verde aparece em seu topo. O efeito visual, que dura poucos segundos, acontece mais comumente durante o pôr do sol, quando a luz verde é refletida em um ângulo maior do que o vermelho.

Dependendo da densidade relativa da camada atmosférica, a separação entre as luzes verde e vermelha é muito maior, o que deixa bem aparente a luz verde no topo da Lua alaranjada. A ESO acredita que a série de fotografias de Gerhard é provavelmente a melhor já feita que mostre o raio verde da Lua.



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Especialistas tentam encontrar restos mortais de modelo da Mona Lisa



Uma equipe de pesquisadores na Itália iniciou nesta quarta-feira buscas pela sepultura da mulher que pode ter posado para o quadro Mona Lisa de Leonardo da Vinci, na esperança de comprovar sua identidade.

Os pesquisadores usam um radar nos 900 m² de um convento na cidade de Florença onde acreditam que a mulher, Lisa Gherardini, está sepultada. Caso o crânio seja encontrado, seu rosto poderia ser reconstruído e comparado à obra do pintor renascentista. Há séculos se especula sobre a identidade da modelo retratada em uma das pinturas mais famosas do mundo.



Carbono 14


A equipe descobriu a certidão de óbito de Gherardini, que sugere que ela foi enterrada no local em 1542. A idéia é, se o corpo for encontrado durante a busca programada para durar três dias, usar a técnica do carbono 14 para comprovar a idade dos ossos.

Mas alguns especialistas acreditam que, mesmo se os restos mortais forem encontrados, eles devem estar muito danificados para permitir a reconstrução do rosto. O nome de Lisa Gherardini é há muito tempo associado ao trabalho de Da Vinci.

Ela era a esposa de um rico mercador de seda chamado Francesco del Giocondo. A pintura é, há séculos, conhecida na Itália como La Gioconda. Além disso, um biógrafo de Da Vinci do século 16 escreveu que o pintor fez um quadro da esposa de Giocondo.



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Apple inicia venda do iPhone branco em 29 países

O lançamento ocorre dez meses depois do previsto

devido a complicações na fabricação





A Apple estreou nesta quinta-feira (28/04) em 29 países a versão na cor branca do iPhone, dez meses depois do previsto devido a complicações na fabricação. Segundo fontes da empresa, os modelos brancos estarão disponíveis apenas para o último modelo, o iPhone 4, que foi lançado em junho de 2010 e desde aquela época já deveria ter modelos brancos à venda.

O dispositivo será vendido nos Estados Unidos pelo mesmo preço do produto na cor preta: US$ 199 na versão mais econômica e US$ 299 na mais cara. "O iPhone 4 branco finalmente chegou e é muito bonito", disse o vice-presidente de Marketing de Produtos da Apple, Philip Schiller, que agradeceu aos clientes que "esperaram pacientemente que o telefone estivesse pronto".

A Apple nunca esclareceu quais foram os problemas para o atraso no lançamento do novo aparelho, mas na internet circularam rumores sobre problemas nos sensores que reagiam de forma inesperada por conta de uma menor proteção à luz devido a defeitos na pintura branca em altas temperaturas.

O iPhone 4 branco, que não apresenta diferenças tecnológicas em comparação à versão preta, foi lançado oficialmente na Europa, nos EUA, no Canadá, em oito mercados asiáticos, na Austrália e na Nova Zelândia. Ainda não informações sobre a data do início das vendas no Brasil e no restante da América Latina.




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'Alienígena' filmado na Sibéria era brincadeira, afirmam autoridades

'Falsa criatura' foi achada na casa de estudante.

Vídeo recebeu mais de 7 milhões de acessos na web.




A criatura estranha filmada em Irkutsk, na Rússia, não passa de uma brincadeira feita por estudantes, segundo as autoridades russas. Alguns chegaram a afirmar que se tratava de um suposto alienígena ou os restos de um animal morto.




Segundo as agências de notícias, Timur Hilall, de 18 anos, e Kirill Vlasov, de 19, que publicaram o vídeo no YouTube, admitiram que criaram o "alien morto" usando pão. O porta-voz do ministério do Interior da Rússia disse que a "falsa criatura" foi encontrada na casa de um dos estudantes.





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Cubano busca recorde com charuto de 70 metros de comprimento

Tentativa é realizada por Jose Castelar.

Ele tenta superar o atual recorde de 45 metros.


(Foto: AFP)


O cubano Jose Castelar pretende enrolar um charuto de 70 metros de comprimento com objetivo de estabelecer um novo recorde para o Guinness. Castelar começou na segunda-feira sua preparação para superar o atual recorde de 45 metros.



(Foto: AFP)




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Revoltado com a política, Superman quer renunciar à cidadania americana

Em nova HQ, herói discursa diante da ONU e pede ação global contra o mal.

'Estou cansado de ter meus atos usados como instrumento dos EUA', critica.



(Foto: AP/DC Comics)

 
Considerado um dos maiores ícones dos valores dos Estados Unidos da América, o personagem das histórias em quadrinhos Superman chega perto de renunciar à cidadania norte-americana na nova edição da revista "Action Comics", lançada nesta quarta-feira (27) pela editora DC.

"Estou cansado de ter meus atos usados como instrumento para a política dos Estados Unidos", diz o Homem de Aço no número 900 da mesma publicação em que fez sua primeira aparição, em 1938.

O discurso é proferido diante de representates da Organização das Nações Unidas (ONU), a quem o super-herói se dirige para pedir uma ação mais global no combate às forças do mal. "O mundo é pequeno demais. Conectado demais", defende ele nas páginas da HQ.

Apesar das ameaças de entregar o "green card", o herói alienígena do planeta Krypton criado por um casal de fazendeiros do estado de Kansas, não chega a desistir efetivamente da cidadania na história.



Reação conservadora

Analistas conservadores reagiram com desaprovação às declarações de Superman, que por muitos anos se apresentou como um símbolo da "Verdade, Justiça e do modo de vida americano".

"Será que ele acredita no intervencionismo britânico ou na neutralidade suíça?", criticou o colunista Jonatha Last, blogueiro do "The Weekly Standard". "Se o Superman não acredita na América, então ele não acredita em nada", completou.

Para os editores da DC Jim Lee e Dan DiDio, no entanto, as declarações do personagem não devem ser levadas a ferro. "Em uma história curta na 'Action Comics' 900, Superman anuncia sua intenção de dar um foco global a sua batalha interminável, mas ele permanece, como sempre, comprometido com seu lar adotivo e suas raízes de um garoto interiorano de Smallville", defenderam Lee e DiDio em comunicado divulgado para rebater as críticas.




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Chery lança o QQ a R$ 22,9 mil, o carro mais barato do Brasil

Compacto é equipado com motor 1.1 de 68 cv, a gasolina.

Chinesa quer concorrer com GM Celta, Fiat Uno e Effa M-100.


(Foto: Raul Zito/G1)

A chinesa Chery lançou nesta quinta-feira (28), no Rio de Janeiro, o compacto QQ (leia-se que quê), que chega às lojas por R$ 22.990, em uma única versão, tornando-se o carro mais barato do Brasil - ele desbanca o Fiat Uno Mille Economy, que começa em R$ 23.220,00. O objetivo é concorrer diretamente também com o GM Celta (vendido a partir de R$ 26.115,00) e outro chinês, o Effa M100 (R$ 24.980,00, segundo a montadora).

Apresentado no último Salão de SP, em outubro passado, o QQ visa atender à nova classe média, hoje composta pela classe C. "São 90 milhões de brasileiros nesta classe, que é a que a Chery quer atingir", destaca o presidente da Chery no Brasil, Luis Curi. A fabricante pretende vender 12 mil unidades do modelo neste ano.

De fábrica, o modelo vem com ar-condicionado, direção hidráulica, freios ABS, airbags, vidros, travas e espelhos com acionamento elétricos, regularem de altura do farol, entre outros itens. "É um carro de entrada que vem todo completo",





O QQ mede 3,55 m de comprimento, 1,49 m de largura, 1,48 m de altura e tem 2,3 m de distância entreeixos. O motor, a gasolina, é 1.1 de 68 cavalos, a 6.000 rpm, e tem 9,1 Kgfm de torque máximo, a 4.000 rpm. A capacidade de carga é de 190 litros, diz a montadora.

O carro terá oito opções de cores e tem garantia de três anos, desde que as revisões sejam feitas nas lojas da rede. A primeira revisão é feita com 2.500 km e sai por R$ 99. A de 10.000 km sai por R$ 149, a de 20.000 km por 199 e a de 40.000 tem preço fixado em R$ 149.


Outros lançamentos

Os esforços em marketing da Chery também se concentram em outros lançamentos para ano, como o Fulwin2 1.5 MT Flexfuel (hatch e sedã), o Tiggo 2.0 AT (automático), o Cielo 1.8 AT, S18 1.3 MT e o S18D 1.3. Os preços de toda a linha variam de R$ 22,9 mil a R$ 50 mil.

No ano passado, a marca chinesa vendeu 7,8 mil unidades no Brasil. A meta para 2011 é vender 25 mil. Para isso, afirma Curi, a rede de concessionárias será ampliada de 75 para 100 lojas. "No primeiro trimestre, vendemos 3,1 mil carros", diz o presidente. Além disso, a Chery investirá R$ 400 milhões na construção da fábrica de Jacareí, no interior de São Paulo, que começa em julho. Será a primeira da montadora chinesa fora de seu país de origem.


Detalhe do porta-malas do QQ



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Israel desenvolve 'carro voador' autônomo para resgate e combate


A companhia israelente Urban Aeronautics está desenvolvendo um carro voador que não precisa de um piloto para funcionar. Construído na cidade de Yavne, o veículo poderá ser usado em operações de combate e de resgate. O protótipo poderá voar perto do solo e sob terrenos acidentados.

 

(Foto: Ariel Schalit / AP Photo)



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Eventos reúnem fãs para o lançamento de 'Mortal Kombat' em SP

Personagens do game receberam os jogadores.

Título para PS3 e X360 custa R$ 200.



(Foto: Gustavo Petró/G1)

 
Scorpion, Sub-Zero e Mileena. Estes foram os personagens do game de luta "Mortal Kombat" que receberam centenas de fãs em eventos realizados na cidade de São Paulo. Além de torneios que premiaram os vencedores com videogame e itens do título, o destaque foi a presença do produtor do jogo, Hector Sanchez.


Hector Sanchez, produtor do 'Mortal Kombat',

autografa game para fã em São Paulo

(Foto: Gustavo Petró/G1)

"É muito bom poder estar aqui no Brasil, poder ter essa recepção dos jogadores e dar a oportunidade aos jogadores de terem acesso ao game", conta Sanchez ao G1. "Acho legal poder ter esse contato direto com os fãs". O game começa a ser vendido oficialmente nesta quinta-feira (28) no Brasil, mas os eventos permitiram a compra antecipada do título. As versões para PlayStation 3 e Xbox 360 custam R$ 200 e têm legendas em português.

Primeiro, Sanchez esteve em uma loja da Av. Paulista. Lá, a "lutadora" Mileena organizava um torneio. Fãs se aglomeravam para acompanhar os confrontos. "Trabalho próximo ao local do lançamento do jogo para ver o que estava acontecendo. É bacana ver eventos assim no Brasil, que ainda é muito raro", afirma Tiago Adamo, 29 anos, analista de sistemas e produtor musical. "Eu já tinha comprado o jogo, gostei muito, mas temos que prestigiar este tipo de evento na indústria de games".

O administrador de empresas Gilmar Sousa, 29 anos, esteve no evento para adquirir o jogo. "Sabemos que os jogos são caros no Brasil, mas o mercado está crescendo. Poderia comprar o jogo mais barato daqui alguns meses, mas por conta de uma iniciativa como essa, estou levando o game hoje".

O produtor do game depois foi para um shopping na zona sul da cidade. Lá, Scorpion e Sub-Zero acompanhavam o final de um campeonato do game de luta. "'Mortal Kombnat' é um clássico de luta há muitos anos. Eu tinha que vir aqui ver o evento", diz o designer Rafael Sato, 24 anos. "Ter o campeonato é mais divertido do que ficar horas na fila apenas para comprar o jogo".



A lutadora Mileena coordenou o campeonato em loja
 (Foto: Gustavo Petró/G1)




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Formspring é 'central de comando' de novo vírus brasileiro

Praga foi descoberta pela Kaspersky Lab.

'Perguntas' codificadas são comandos para vírus.




A rede social Formspring, que permite aos usuários criarem páginas para que outros internautas perguntem qualquer coisa, está sendo usada como centro de controle por vírus brasileiros programados para roubar senhas de banco. A descoberta é do analista de vírus Fabio Assolini, da Kaspersky Lab.


Os comandos na página maliciosa do Formspring estão codificados e não causam nenhum dano ao internauta que vê o perfil – o objetivo é simplesmente servir de ponto de controle para o vírus. Para a maioria das pessoas, os comandos são incompreensíveis. “Quem vê o conteúdo no perfil malicioso não imagina o que pode ser e isso faz com que o perfil fique mais tempo online”, explica Assolini.



(Foto: Reprodução/Kaspersky)

Os códigos deixados pelos criminosos nas páginas do Formspring são principalmente endereços dos quais o vírus deve baixar componentes adicionais – “módulos” que acrescentam funções ou modificam o comportamento da praga para mantê-la atualizada. Outra informação que pode ser enviada ao vírus pelo Formspring é o endereço do banco de dados para o qual o vírus deve enviar as informações bancárias coletadas.

Um contador que registra o número de pessoas infectadas pela praga também é acionado pelos comandos.



O analista da Kaspersky afirma que há vantagens para os criminosos usarem o Formspring: o serviço é gratuito, não cai com frequência e, como os comandos estão codificados, ficarão lá por bastante tempo. Mas o novo comportamento do vírus é reflexo de uma tendência. “Os criminosos digitais brasileiros estão percebendo que ter total controle sobre a praga e sobre a máquina da vítima por um longo tempo é mais lucrativo do que simplesmente infectar e roubar os dados apenas uma vez”. Assolini ainda pensa que, no futuro, os vírus brasileiros também irão formar redes zumbis – uma prática mais comum em outros países da América Latina do que no Brasil.

Procurado pela reportagem, o Formspring ainda não informou se está ciente dos vírus que usam seu serviço como centro de controle. Vale observar, porém, que uso do serviço dessa forma pelos criminosos não torna o uso da rede social mais perigoso – é apenas uma facilidade para os programadores de vírus, que não precisam manter sua própria infraestrutura de controle.


Uso de redes sociais como centro de comando

Pragas brasileiras já usaram outras redes sociais como centro de comando. A prática foi registrada pela primeira vez em 2009 no Twitter, quando perfis maliciosos eram abastecidos com tuites codificados que traziam os comandos para o vírus. Assim como o trojan que usa o Formspring, essa praga acessava o perfil no Twitter para buscar atualizações e instruções do seu criador.




Depois de decodificado, código se transforma em endereços de funções adicionais que o vírus deve baixar
(Foto: Reprodução/Kaspersky)




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'Thor' chega aos cinemas de olho em reunião de super-heróis de 2012

Estreia do deus do trovão das HQs tem Natalie Portman e Anthony Hopkins.

Dirigido por Kenneth Branagh, longa é aperitivo do aguardado 'Os Vingadores'.




Assim como o filho de Odin, que nasceu predestinado a assumir o trono do Reino de Asgard, "Thor", o filme, estreia no Brasil nesta sexta (29) já de olho no futuro. O desempenho da nova superprodução nas bilheterias é fundamental para garantir o sucesso de um dos mais ambiciosos projetos da Marvel Comics no cinema desde o lançamento de "X-Men", em 2000, quando se inaugurou a atual onda de adatapções de HQs para a tela grande.

Ao lado do Capitão América - outro que debuta nos cinemas ainda neste ano -, Thor é a peça que faltava para completar o grupo de super-heróis Os Vingadores, que inclui ainda os já "adaptados" Hulk e Homem de Ferro. Juntos, eles voltarão com força às salas de projeção em 2012, no longa "Os Vingadores", sob a batuta do ídolo nerd Joss Whedon, autor da série de TV "Buffy" e do roteiro de diversas histórias em quadrinhos dos X-Men.

"Thor", no entanto, tem também seu supertime para ajudar a conquistar a simpatia dos fãs. Além do rostinho de Natalie Portman, na pele do par romântico do herói, e de Sir Anthony Hopkins, como o deus nórdico Odin, o filme contou com a supervisão de um dos mais respeitados roteiristas da Marvel, J.M. Straczynski, que esteve à frente do título de Thor na editora entre 2007 e 2008 e escreveu algumas das histórias que inspiram livremente o roteiro do longa.




Um viking quebrando tudo

Mas é graças a um ator e diretor irlandês especializado em Shakespeare que "Thor" consegue romper o território dos fãs dos quadrinhos e resultar em um projeto interessante para o público em geral - e para os produtores de Hollywood, claro, que injetaram US$ 150 milhões na brincadeira. Para Kenneth Branagh, a história do pesonagem "bonitão, charmoso e destinado ao trono", mas que "não tem o menor talento para se tornar super-herói", tinha tudo para garantir boas risadas. "A ideia de um viking na Terra, quebrando tudo e entretido com os terráqueos, me parecia engraçada o suficiente para adicionar um elemento de humor a esta historia”, defendeu o cineasta em entrevista realizada no início do mês, em Londres, da qual o site G1 participou.

No filme, Thor está prestes a herdar a coroa de Odin e assumir o mítico Reino de Asgard quando, em uma tentativa pouco sensata de demonstração de força, resolve atacar por conta própria os Gigantes de Gelo do planeta rival Jotunheim. Decepcionado e irado, Odin decide punir o filho, removendo seus poderes e enviando-o à Terra para aprender a lição vivendo como uma pessoa comum.

Abrutalhado e inseparável de seu martelo - Mjolnir -, o personagem é vivido pelo ator de 28 anos Chris Hemsworth, um australiano ainda desconhecido do grande público. Em entrevista em Londres, Hemsworth reconhece que "foi intimidador" interpretar um super-herói tão querido e conhecido pelos fãs - sua primeira aparição foi em 1962, na edição nº 83 da revista "Journey into mistery". Mas, se nas HQs Thor é o "deus do trovão", para o ator australiano o segredo foi fincar os pés do personagem de volta ao chão. “Eu apostei em simplificar e procurei não pensar que interpretaria um Deus, mas, sim, um irmão em meio a uma família”, explicou o novo candidato a galã, que mede 1,91 m de altura e passou por preparação física intensa de quatro meses para viver o herói - ele já disse que chegou a ganhar 10 kg.






Entre irmãos

O "irmão" de Thor a quem Hemsworth se refere é Loki, vivido por Tom Hiddleston. O ator britânico rouba a cena como o invejoso irmão que assume o trono de Asgard, depois que Odin adoece e destitui Thor de seus poderes. “Você percebe que Loki é psicologicamente frágil. Ele tem um sentimento de que não pertence àquele lugar e sabe que nunca vai ter seu lugar ao sol. Eu acho que o ímpeto de sua busca por autoestima vem desse sentimento de ser pouco valorizado e pouco amado”, comentou o ator sobre seu personagem tipicamente shakesperiano.

Enquanto, na ficção, a disputa fratricida se dá entre Loki e Thor, na vida real, Hemsworth também teve de enfrentar alguém da própria família para ficar com o papel de protragonista. “Nos testes finais de elenco eu competi com meu próprio irmão mais novo [Liam Hemsworth]. Ele estava entre os quatro últimos da lista, mas acabou não sendo chamado e eu ganhei o papel”, explicou o ator, esclarecendo que nenhuma gota de sangue foi derramada no processo.





Fonte:

#ZICAZERO