Filhotes foram gerados a partir do material genético de dois ratos machos
O grande rato marrom da esquerda na foto é o pai de todos os ratos menores nesta imagem. Assim como o grande rato preto à direita.
O cientista Jian Min Deng e seus colegas do Centro Anderson de Câncer, na Universidade do Texas, nos EUA, conseguiram criar ratos com o material genético de apenas dois ratos machos. Em ratos, assim como em humanos, as fêmeas têm dois cromossomos X (XX) e os machos têm um cromossomo X e outro Y (XY).
A equipe de Deng, no entanto, retirou uma célula do rato macho e conseguiu reprogramar o tecido para produzir células-tronco pluripotentes induzidas, que podem se desenvolver em qualquer tecido do corpo. Quando cultivadas em uma linha celular, 1% dessas células iPS espontaneamente perdeu o cromossomo Y e tornou-se geneticamente do sexo feminino (XO).
Em humanos, a perda do cromossomo Y geralmente mata o feto masculino. Em casos raros, o feto - agora XO - sobrevive para gerar uma fêmea com síndrome de Turner, uma disordem que traz vários sintomas, incluindo anomalias físicas e esterelidade. Em ratos, fêmeas XO consegue se desenvolver normalmente.
As células XO foram injetadas em blastocistos - embriões em fase inicial - a partir de um óvulo e um espermatozóide, e implantados em mães de aluguel. A prole resultante de ambos os sexos foram quimeras - animais com dois tipos de células geneticamente distintas: eles tinham um cromossomo X a partir do rato macho original, e um cromossomo X ou Y do blastocisto doador.
Quando as filhotes fêmeas cresceram, alguns de seus óvos continham apenas o cromossomo X do rato macho original. Estas fêmeas, quando acasaladas com outros machos, geram descendentes que herdam o material genético completo de dois ratos machos.
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