Crianças protegidas no carnaval

Saiba dos cuidados necessários para não perder seus filhos na aglomeração

 


A iniciativa do programa SOS Crianças Desaparecidas, da Fundação da Infância e Adolescência (FIA), órgão da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro vai deixar muitos pais mais tranquilos no Carnaval: nesse período serão distribuídas 80 mil pulseirinhas de identificação, com o objetivo de evitar desaparecimentos de crianças. Criado há 15 anos, o programa já solucionou mais de 3.000 casos de desaparecimento com medidas como essa.

Segundo Luiz Henrique Oliveira, gerente do programa, a maior parte dos casos durante os 4 dias de Carnaval se deve à distração dos próprios pais. “O adulto não pode transferir a responsabilidade para a criança, pois ela é sapeca, ela vai querer correr, andar sozinha e os pais jamais devem deixar de levá-la pela mão. Se a criança se perde, a culpa é somente deles”, diz. E se sua cidade não fornece pulseirinhas ou não tem um projeto parecido, ainda assim não é desculpa. Você pode fazer a pulseira ou um crachá em casa - não esqueça de colocar todas as informações essenciais, como endereço, telefone, nome completo dos pais e da criança. Se você achar que não é o suficiente, vale até costurar uma etiqueta com esses dados na roupa da criança. Além disso, é importante que ela leve no bolso uma cópia do RG. Caso o pior aconteça e o seu filho desaparecer, recorra imediatamente a uma delegacia e faça o registro. Feito isso, a busca será iniciada.


Cuidados para evitar desaparecimentos


- Se você está com uma criança em um lugar cheio de gente, evite tomar bebida alcoolica para não se distrair

- Nunca solte da mão da criança e nunca deixe de vigia-la, pois em questão de segundos ela pode sair de perto

- Marque um ponto de encontro por precaução

- Não transfira a responsabilidade de cuidar de si própria para a criança

- Oriente a criança a não conversar com estranhos e não aceitar nenhum presente de desconhecidos

- Treine a criança para que ela memorize o telefone de casa e o endereço




Fonte:
Luiz Henrique Oliveira, gerente do programa SOS Crianças Desaparecidas, da Fundação da Infância e Adolescência (FIA).

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