Entrevista com elenco de 'Sex and the city 2'

Sarah Jessica Parker elege o figurino que mais gostou em novo filme.
E Kristin Davis aponta vantagens do sexo aos 40: 'você escolhe melhor'.






A amizade e a paixão pela moda e por drinks Cosmopolitan continuam as mesmas, mas os problemas das quatro personagens de “Sex and the city” só pioraram com o segundo filme inspirado na série. No novo longa, que chega aos cinemas do Brasil nesta sexta-feira (28), Samantha entra na menopausa, Charlotte sofre tentando ser a mãe perfeita, e nem o casamento de Carrie e Mr. Big, de dois anos atrás, está mais aquela maravilha.



A solução? Uma temporada de férias no Oriente Médio, com direito a passeios de camelo, salto alto no deserto e o inesperado retorno de Aidan – uma antiga paixão de Carrie, que em vez de ajudar, vai complicar ainda mais a situação.



O Site G1 bateu um papo com as atrizes em Los Angeles falando de moda, sexo aos 40 e do impacto que a série teve no universo feminino nos últimos anos. Leia a seguir:



SARAH JESSICA PARKER (Carrie Bradshaw)



Trocas de roupa

"Algumas trocas de roupas no filme já são minhas preferidas. A roupa que eu uso quando encontro Aidan na feira em Abu Dahbi é uma delas. [A figurinista] Patricia Field encontrou uma que é o arquétipo de Carrie: uma camiseta vintage Dior usada junto com uma peça de alta costura que é a saia púrpura de Zac Posen. Na verdade, a saia era um vestido, mas a Patricia Field tirou o top e a peça virou uma saia longa. Eu adorei do jeito que a combinação funcionou."



Unidas até no xixi

"Foi a primeira vez que pudemos conviver juntar num mesmo lugar. No Marrocos, a gente se via todos os dias. Dormíamos no mesmo local, fazíamos nossas refeições lado a lado, fazíamos maquiagem juntas, xixi juntas (risos), andávamos longas distâncias juntas, fazíamos compras juntas... No final de nossa jornada, passei a ter mais respeito, amor e admiração por elas e talvez uma necessidade de tê-las em minha vida, muito mais do que eu jamais senti. Acho que minhas colegas são realmente especiais."




KIM CATTRALL (Samantha Jones)



Lidando com a menopausa

"Em primeiro lugar, devo dizer que é ótimo que a menopausa tenha um nome neste filme, porque muitas mulheres tendem a chamá-la de “a mudança”. E Samantha passa por essa mudança de maneira histérica e engraçada. Você não pode pará-la. Ela segue na direção em que a natureza quer que ela vá, mas, obviamente, lutando contra com unhas e dentes (risos). Adoro o fato de ela ainda esta solteira e bastante ativa sexualmente. Forte e corajosa, mesmo estando na menopausa. Ela lutou contra o câncer, combateu os mais diferentes homens que passaram pela vida dela e agora chega à menopausa. Esse é um tema que a maioria das pessoas nem costuma abordar. Fazer piada sobre isso de uma maneira inteligente foi um desafio. É preciso coragem para lidar com o medo."



Sexualidade 'Frankestein'

"Acho que nunca houve um personagem tão livre como a Samantha. Às vezes é muito assustador para uma atriz interpretar alguém que não tem medo de fazer o que quer da vida, e com quem ela quer. No começo eu costumava pensar comigo mesma: como eu vou fazer isso? Porque era um território não explorado. Acho que a coisa mais próxima de Samantha era a Madeline Kahn no filme “O jovem Frankenstein” (risos). Essa era a única referência em que eu podia pensar. Mas foi muito empolgante fazer o sexo ficar engraçado. Eu fazia esse tipo de comédia física, que às vezes nem estava no script. O roteiro dizia: Samantha cai da cama. E eu caí tantas vezes que tinha que fazer soar como novidade (risos)."




KRISTIN DAVIS (Charlotte York)



Busca da mãe perfeita

"A sociedade coloca muita pressão nas mulheres para elas serem a mãe perfeita, a esposa perfeita. Charlotte tem expectativas ainda maiores, mas nunca consegue atingir seu objetivo. No começo do filme você a encontra na maior batalha com as duas crianças, mas ela não pode admitir o problema às amigas. Ela está com muita vergonha e coloca na cabeça que vai fazer de tudo para que a situação aparente estar perfeita e maravilhosa. Mas nada é perfeito. Não se pode controlar essas coisas."



Sexo depois dos 40 é melhor?

"Leva um certo tempo para que você se sinta confortável dentro de sua própria pele. Acho que a gente aprende muito quando está com 20 anos. Homens e mulheres fazem sua “pesquisa” nessa época e, depois, aos 30, eles estão mais adaptados (risos). Espera-se, portanto, que aos 40 anos já você se sinta menos carente e saiba escolher melhor. Acho que você se sente mais confortável quando está mais maduro. E é isso o que as pessoas acham sexy."





CYNTHIA NIXON (Miranda Hobbes)


Camelo e salto alto

"Foi a primeira vez que andei em um camelo. Foi um desafio com aquelas roupas todas. Eu falei para a Pat [Patricia Field] que seria exaustivo ter de usar salto no deserto! Nós não tivemos treino nenhum, tivemos de aprender na marra (risos). A gente só rezava por nossa vida, e quando o camelo se movia para a frente, a gente também se movia (risos). Nosso desafio principal era conseguirmos permanecer sentada sobre aquele camelo quando ele andava (risos)."



Impacto da série 'Sex and the city'

"Só fui perceber esse impacto mesmo quando visitamos o programa da Oprah pela primeira vez, e todas aquelas mulheres se levantaram da plateia e começaram a fazer perguntas. Algumas até tinham os olhos cheios d’água. Elas nos agradeceram pelo retrato que estávamos fazendo delas mesmas, por mostrarmos um lado rico e desinibido de ser uma mulher solteira. Cada uma das quatro personagens da série tinha um apelo particular para os mais diferentes tipos de mulheres. E agora elas estão lidando com a menopausa, com a luta de encontrar um balanço entre a vida familiar e a profissional, com a obsessão de fazer o papel da mãe perfeita. É muito bom poder cobrir todos esses tópicos."





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