Saiba como anda o desenvolvimento do triciclo Pompéo !
O triciclo que promete revolucionar o trânsito nas cidades brasileiras.
Peso total: entre 450kg e 600kg. Autonomia de 200 a 250 km, velocidade máxima limitada em 90km/h.
A previsão para seu lançamento comercial é em 2012. O Pompéo também trará uma novidade que deve agradar a bastante gente: será inteiramente elétrico.
Quem nunca pensou na possibilidade de transportar as pessoas pelos caminhos cotidianos - entre casa, escola, trabalho - de uma maneira mais eficiente, com menos congestionamentos, menos poluição e menos consumo de energia?
Essa resposta está tomando forma na incubadora de empresas da Usina e Itaipu, fruto do empreendedorismo de Renato Pompeu, Carlos Motta e Carlos Metzler, o Triciclo foi concebido para vir de encontro aos novos desafios do transporte.
Em março de 2007, ainda se cogitava equipar o Pompéo com motores de moto. Os mais cotados eram os de 250 cm³ da Yamaha YS Fazer 250 e o da Honda CBX 250 Twister, que já saiu de linha, assim como o motor de 400 cm³ da Honda NX Falcon, para a versão mais cara do modelo. Ele teria itens de conforto como vidros elétricos e ar-condicionado, item praticamente imprescindível atualmente.
Pequeno, o veículo supre as necessidades cotidianas de transporte de muita gente, com capacidade para até duas pessoas. O tamanho reduzido traz ainda a vantagem de utilizar pouca matéria prima, preservando os nossos recursos naturais. O reduzido peso do veículo possibilitará o uso de pequenos, robustos e eficientes motores elétricos WEG, acionados por inversor de frequência de última geração, também da WEG, alimentados por baterias de Íons de Lítio.
A simplicidade e robustez deste “powertrain (termo utilizado para designar o sistema de tração) trarão mais benefícios ao dia a dia, uma vez que eliminam trocas de óleo, limpeza de carburadores ou bicos injetores, manutenção de polias, correias, câmbio, embreagem, etc.
Preço de mercado estimado em R$ 35 mil.
Projetado para atingir uma velocidade limitada em 90 km/h , autonomia de 200 km e tempo de recarga de quatro a seis horas, o Pompéo poderá ser uma alternativa viável para os deslocamentos do cotidiano, para uso particular, de empresas e órgãos públicos.
É a engenharia brasileira ajudando a mostrar o caminho para um futuro sustentável.
O Triciclo Pompeo irá inaugurar um novo conceito de mercado no Brasil, pois não existem concorrentes tanto em tamanho, como em motorização, já que estamos falando de mais um elétrico, mas com apenas 3 rodas.
Baterias de íons de lítio
Ao contrário do REVAi, modelo elétrico que já está à venda no país e que desembarcou com baterias de chumbo ácido, o Pompéo nascerá com baterias de íons de lítio, as mais modernas em oferta no mercado. O conjunto de baterias, composto de 15 células de 3,2V e 30A, pesará apenas 50 kg e poderá ser recarregado completamente em apenas quatro horas.
Quem pensa que levar quatro horas para reabastecer é um absurdo deve tirar da cabeça a referência de reabastecimento de um veículo a combustão. Primeiro, porque a vantagem de carros elétricos é a recarga da noite para o dia, quando se chega em casa. Nesse período, as tarifas de energia elétrica são mais baixas. Segundo, porque o Pompéo terá uma autonomia de 200 km a 250 km, não muito diferente de alguns carros flex quando abastecidos com álcool e suficiente para viagens curtas, ainda que o Pompéo, de início, seja mais voltado a percursos urbanos. Em outras palavras, a necessidade de recarga será bem espaçada.
Custos/km, comparativo: 1 kWh para rodar 10 km por R$ 0,40 - R$ 0,04/km
“Nossos fornecedores de baterias estimam que o conjunto será capaz de suportar 2.000 ciclos, ou seja, 2.000 recargas. Mesmo que fosse preciso recarregar todos os dias, e não será, as baterias durariam mais de cinco anos. Nós imaginamos que elas possam chegar a dez anos de duração”, disse Pompeu.
E tem gente que acha que 2012 vai trazer o fim do mundo, mas, para a indústria automotiva nacional, ele deve, trazer um novo mundo: sustentável, elétrico, acessível e brasileiro!
Clip Triciclo Pompéo
Fonte:
4 comentários:
Preço meio salgado.Todos produtos com apelo ecológico sempre vem com um preço alto. Deveria ser o contrário, para incentivar seu uso. Pagar mais por produtos assim compromete o seu lançamento, pois poucas pessoas irão trocar um carro convencional nesta faixa de preço, para servirem de cobaia para projetos novo. Veja o caso do falecido carro da Gurgel, quando foi lançado seu preço era igual ao Mille da fiat, assim nasceu morto. Pagar 35.000,00 por um veículo elétrico fará ele ser vendido para poucos privilegiados.
Um carro econômico e barato é o que todos procuram. O preço para este modelo esta bem alto, pois, o mesmo não oferece itens de series que muitos carros convencionais com a mesma faixa de preço oferece e lembrando também que ele é apenas para duas pessoas, no caso, seria jovens e casais sem filhos. O designer e a ideia são bastante inovadores, porém, a empresa deverá lutar bastante por incentivos fiscais para que consiga baixar o valor para um preço mais interessante.
É muito desanimador, no projeto inicial ele teria um motor de moto 250 cilindradas Flex. O mesmo teria o valor de 16.000,00. Eu compraria dois. Mas me parecem que mudaram o foco. As medidas ecológicas só funcionarão se os governos do mundo inteiro obrigar os fabricantes a isso, é claro que isso não vai acontecer. O fato é que não tem nem um iluminado que produza esse bendito produto a um preço realmente acessível. Como falei anteriormente, eu teria dois e não me desfaria do meu carro para viagens. Até se um mecânico decidir fazer um, e vai conseguir e ficar com esse acabamento eu compraria para ir trabalhar. Nenhuma empresa se propõe a colocar pra rodar esse projeto? Produza logo esse carro com motor de moto mesmo como já deveriam ter feito em 2007 e vc vai ver como a demanda vai ser gigante, estão seis anos perdendo dinheiro e beneficiando milhões. A questão ambiental esta mais para vontade política do que qualquer outra coisa
Infelizmente o projeto ainda não saiu do papel, mas caso o Pompéo já tivesse sido lançado e fosse oferecida ao menos uma versão com motor flex eu até cogitaria a compra de um. Mas talvez o que possa ter trazido mais dificuldades seria a homologação do veículo e a definição sobre quais categorias de habilitação poderiam ser utilizadas na condução. Por serem considerados similares a uma moto os triciclos normalmente são conduzidos com CNH categoria A, mas por esse ter uma cabine em padrão automotivo poderia ser exigida a categoria B, de forma análoga ao que já vem ocorrendo no Uruguai com relação a alguns triciclos chineses.
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