Compulsivos podem fazer coisas no mundo real como se ainda estivessem jogando
Joga muito videogame? É bom agendar um psicólogo. Segundo uma pesquisa feita pela Universidade Nottingham Trent, na Austrália, e Universidade Estocolmo, na Suécia, viciados em games podem fazer coisas no mundo real como se ainda estivessem jogando.
No estudo foram entrevistadas 42 pessoas de 15 a 21 anos que jogam videogame frequentemente, e algumas delas tinham o que os autores chamaram de Fenômeno de Transferência do Jogo (Game Transfer Phenomena, GTP, em inglês). Alguns disseram que viam “caixas de energia” sob a cabeça das pessoas, tentavam clicar num botão de busca quando procuravam por alguém numa multidão ou, por reflexo, até apertavam botões de controle mesmo sem segurar um.
O filme Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010) é cheio de referências de games. Nessa cena, o protagonista pega uma vida, como no jogo Mario Bros., e até sobe de nível. |
No estudo foram entrevistadas 42 pessoas de 15 a 21 anos que jogam videogame frequentemente, e algumas delas tinham o que os autores chamaram de Fenômeno de Transferência do Jogo (Game Transfer Phenomena, GTP, em inglês). Alguns disseram que viam “caixas de energia” sob a cabeça das pessoas, tentavam clicar num botão de busca quando procuravam por alguém numa multidão ou, por reflexo, até apertavam botões de controle mesmo sem segurar um.
Metade dos entrevistados admitiu tentar usar elementos virtuais e de jogos para tentar resolver um problema real. Mas dois se sobressaíram. Enquanto um disse que via menus em tópicos enquanto pensava sobre algum assunto, outro afirmou que, quando era insultado, criava listas de possíveis respostas em sua cabeça antes de responder de fato.
Os pesquisadores disseram que o vício em games “pode ter consequências psicológicas, emocionais e comportamentais negativas, com implicações enormes para desenvolvedores de software, pais, legisladores e profissionais de saúde mental”. A pesquisa completa será publicada na próxima edição do periódico International Journal of Cyber Behaviour, Psychology and Learning.
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