Quando se fala em cidade fantasma, logo pensamos num lugar que ficou deserto após uma catástrofe ou uma grande crise econômica. Mas uma empresa de tecnologia norte-americana planeja construir uma cidade fantasma inteiramente nova. O lugar deserto deve ter cerca de 52 quilômetros quadrados – o tamanho estimado de um município de 35 mil habitantes – no estado do Novo México. O objetivo da cidade fantasma será testar equipamentos e sistemas tecnológicos de diversas áreas, como sistemas de trânsito inteligentes, inovações envolvendo energia renovável e até sistemas de cibersegurança. A réplica terá todos os itens de uma cidade comum: prédios novos e velhos, comércio, ruas. Só vão faltar as pessoas. Caso algo saia errado, ninguém se machuca.
O projeto, da empresa Pegasus Global Holdings, já tem 18 meses discussão e custará US$ 200 milhões. A ideia é dar suporte a cientistas e instituições do governo para construção e teste de projetos que possibilitem levar sustentabilidade e preservação ambiental às cidades já existentes. Empresas de energia solar poderão avaliar seus painéis em condições reais, onde cada residência usa uma quantidade de energia ou comparar a eficiência de prédios novos e antigos.
A cidade, batizada de The Center, vai necessitar inicialmente da mão-de-obra de 350 pessoas. Mas os responsáveis imaginam que ela poderá dar emprego a 3.500 trabalhadores e pesquisadores no futuro. E esperam que a região escolhida no Novo México se torne uma espécie de novo Vale do Silício em termos de inovação tecnológica e atração de empresas e pessoas.
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