Robin Hood estreia nesta sexta-feira (14)

Nova versão da clássica história do arqueiro conhecido por roubar dos ricos para distribuir aos pobres na época das Cruzadas




Fiel ao Rei Ricardo Coração de Leão, o soldado Robin Longstride (Russell Crowe) não vê mais motivos oara seguir com o exército nas Cruzadas após a morte de seu líder. Mesmo quando o monarca ainda estava em campo, as batalhas pareciam não ter mais o sentido original planejado, piorando com os últimos acontecimentos. Junto a outros desertores, ele parte de volta à Inglaterra para seguir sua vida. Porém, o caminho do grupo é atravessado por Godfrey, conselheiro daquele que será o novo rei, João Sem Nome.



O ex-soldado, então, se vê em um grande problema, já que ele tem agora em mãos a coroa de Ricardo e a espada de um de seus cavaleiros, Robert Loxley. Com a missão de devolver o símbolo real à Eleonor de Aquitânia, a rainha-mãe, e a arma ao pai do guerreiro, Robin se faz passar pelo nobre Loxley. Impelido por Walter, pai de Robert, a seguir com a farsa, Longstride lutará para que João Sem Nome não se deixe levar pelos conselhos de Godfrey, o que pode provocar a derrota da Inglaterra numa guerra iminente. Para isso, ele contará com o apoio da viúva, Lady Marian Loxley (Cate Blanchett).



Contando a história do herói antes de atingir sua fama, Ridley Scott e Russell Crowe retomam a parceria para filmar Robin Hood. O diretor e o ator já haviam trabalhado juntos em Gladiador, filme vencedor de cinco Oscar, inclusive de melhor ator. O longa, que conta com roteiro da dupla Ethan Reiff e Cyrus Voris, de Kung Fu Panda, e de Brian Helgeland, foi pensado para dar destaque ao Xerife de Nottingham. Após a entrada de Scott no projeto, a história foi mudada, mas continuou não apresentando o herói como é conhecido.





INFORMAÇÕES



Diretor: Ridley Scott

Elenco: Russell Crowe, Cate Blanchett, Matthew Macfadyen

Nome Original: Robin Hood

Ano: 2010

País: EUA, ING

Duração: 148 minutos



Fonte 1ª parte:





'Tudo o que você sabe sobre Robin Hood está errado', diz Russell Crowe


Versão de Ridley Scott para herói foi apresentada nesta quarta em Cannes.

Ator disse acreditar que, hoje, Robin Hood estaria lutando contra a mídia.


O som ensurdecedor das flechas e espadas do "Robin Hood" de Ridley Scott, exibido em sessão especial para a imprensa pela manhã, inaugurou nesta quarta-feira (12) a 63ª edição do Festival de Cannes. O filme - que foi exibido aqui fora de competição e chega aos cinemas brasileiros já nesta sexta - reconta a origem do lendário personagem da literatura inglesa conhecido tanto por sua habilidade com o arco quanto pela liderança entre os oprimidos.




Mas a máxima que tornou Hood conhecido do mundo todo desde os primeiros relatos no século XIV - a de que ele "rouba dos ricos para dar aos pobres" - fica em segundo plano na versão de Scott em favor do aspecto histórico e político do personagem.



"Tantos 'Robin Hood' foram feitos, mas, pessoalmente, não sinto que nenhum deles tenha me deixado satisfeito com relação a seu elemento humano. Eu acredito nas motivações por trás dos 'Robin Hood' que já foram feitos? A minha resposta é não. E eu queria encontrar as motivações reais desse personagem", disse Russel Crowe em entrevista coletiva logo após a sessão.



Russell Crowe e Cate Blanchett riem em entrevista em Cannes, nesta quarta. (Foto: Lionel Cironneau/AP)


"Adotamos essa perspectiva bem arrogante que acho necessária quando você se propõe a recontar uma história que já foi contada há mil anos: o que quer que você pense que sabe sobre Robin Hood é, a princípio, um engano", disse Crowe em Cannes, acrescentando que não vê nenhuma saia-justa no fato de um filme que coloca os franceses como inimigos estreie justamente em um festival na França.



"Nós matamos Ricardo logo no começo do filme, e mostramos que esse grande herói inglês foi morto por uma flecha disparada por um cozinheiro francês! Essa é uma parte importante da história - e acho que por isso estamos abrindo um festival aqui", brincou.


Robin Hood dos dias de hoje



Provocada por uma pergunta dos jornalistas, Cate Blanchett concordou que este "Robin Hood" pode vir a calhar em tempos de aperto fiscal e troca de governo na Inglaterra.



"É irônico que isso esteja acontecendo agora, na época do lançamento do filme. Mas essa é só mais uma prova do talento do diretor em misturar esses diferentes elementos [política, ação e romance] no filme", diz a atriz australiana, que interpreta provavelmente a versão mais avalentada de Marion de Loxley entre todas as adaptações. "Na verdade, eu sempre quis ser o Robin Hood. Nunca me interessei pela versão da personagem como mocinha oprimida."



Sarcástico em diversos momentos da entrevista, Crowe aproveitou a deixa para imaginar seu próprio Robin Hood dos tempos modernos. "Se Robin Hood existisse hoje ele iria se voltar para a política? Ou estaria olhando para a economia de Wall Street e o dinheiro que rola lá? Ou estaria lutando contra o que vocês fazem?”, disse, voltando-se para os jornalistas com um sorriso no rosto. “A minha teoria é que, se Robin Hood se voltasse contra alguém hoje, seria contra os grandes grupos de mídia que concentram a informação e criam monopólios... Bon jour!", espetou.

Crowe e Blanchett promovem 'Robin Hood', no63º Festival de Cannes. (Foto: Lionel Cironneau/AP)

Por fim, Crowe disse que, "honestamente", não há planos para uma continuação. "Não temos outros dois roteiros com Ridley na cama de hospital agora [o diretor não foi a Cannes pois se recupera de uma cirurgia no joelho recente]. Mas a nossa primeira versão do roteiro tinha sete horas e meia, então seria ótimo ter a chance de saber o que vem depois... Ainda não vimos ainda a cena de Robin e Marion fazendo amor à meia-luz na floresta!", provoca.






Fonte 2ª parte:



0 comentários:

Postar um comentário

Antes de comentar, leia os termos de uso.

Não aprovamos os comentários:

1. não relacionados ao tema do post;
2. com pedidos de parceria;
3. com propagandas (spam);
4. com palavrões ou ofensas a pessoas e marcas;

#ZICAZERO